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Posted by : Iury Figueiredo
terça-feira, fevereiro 12, 2013
Quem não me conhece talvez não sabia, mas quanto aos mais próximos de mim devem estar cansados de me ouvir falar sobre meu maior sonho: ser um escritor. Recentemente decidi me dedicar mais a esse sonho, o que inclui esse blog como uma das medidas de dedicação. Decidi arriscar por ramos da comunicação ainda intocados por mim, que somente fazia narrativas. Hiperfone, por exemplo, é um jeito de fazer algo opinativo e me testar nessa área da escrita.
Nesse carnaval, porém, decidi tentar algo ainda mais distante e mais difícil: a poesia. E trago pra vocês agora um dos 3 pequenos poemas que eu escrevi. Esse é o terceiro, então caso vocês gostem eu colocarei os outros dois. Peço que façam vista grossa quanto aos erros nesse poema, porque é o primeiro que eu faço e ainda estou conhecendo essa arte. Com vocês: O Ator.
Nesse carnaval, porém, decidi tentar algo ainda mais distante e mais difícil: a poesia. E trago pra vocês agora um dos 3 pequenos poemas que eu escrevi. Esse é o terceiro, então caso vocês gostem eu colocarei os outros dois. Peço que façam vista grossa quanto aos erros nesse poema, porque é o primeiro que eu faço e ainda estou conhecendo essa arte. Com vocês: O Ator.
O Ator
Vejam
as cortinas estão se abrindo!
E
são vermelhas como o sangue
O
sangue que eu possuo
Ou
não possuo?
Sorria,
sorria!
Ato
um, é hora do show
Você
ensaiou antes, não ensaiou?
Eles
já lhe disseram como se comportar
Sorria,
sorria!
Ele
brilha com seu jeito de andar
Não
é bem seu, mas o holofote continua ali
O
grande canhão social
Apontando
para uma criança
Revelando
seus erros, sua falha
Sua
doença emocional
Pregando-o
numa cruz
Por
ter cometido o crime de amar
Mas
espere! Não vejo nada disso ali!
Vejo
apenas o ator e a plateia a sorrir
Sim,
todos parecem aplaudir
O
rei, o herói, o príncipe, o guerreiro
E
ele sorri, assim como ensaiou
O
homem mais perfeito do mundo inteiro
Sorria,
sorria!
As
cortinas se fecham, mas a peça não acaba ali
Ele
atravessa os longos corredores
E
se encara no camarim
Havia
maquiagem suficiente?
Ele
pergunta pra si
E
à plateia agradei?
Acho
que sim
Sorria,
Sorria!
E
a mim agradei?
Quem
liga pra mim?
Isso
não está no script
Sorria,
sorria!
Pois
de todo jeito os aplausos ouvi