sábado, janeiro 05, 2013
Parece que é tipo um evento, todo ano tem enchente nessa época de início de chuvas do começo do ano. Xerém foi quem sofreu esse ano, mas no ano passado a mesma coisa aconteceu no nordeste do estado do Rio de Janeiro e uma pequena pesquisa vai mostrar a você como isso vem acontecendo constantemente. E dizem que esse país é abençoado por não possuir desastres naturais. Associamos esses desastres a terremotos e vulcões, mas quase sempre esquecemos das enchentes.
Falando em desastres, não tem como não lembrar do Japão. Tsunamis destruidoras. Terremotos quase todos os dias. E curiosamente eles se dão bem com isso. Os japoneses, ao perceberem as condições naturais do seu país, aprenderam a se organizar durante esses momentos. São treinados parar passar por essas dificuldades e ainda usam a sua tecnologia para diminuir os efeitos desses desastres.
Então por que isso não acontece aqui, no Brasil? Por que não damos um jeito nos nossos desastres. Eu posso dar infinitos motivos, mas os dedos sempre apontarão para os que estão em cima. Os políticos. Existem bombas que podem evitar esses desastres com essas enchentes. O lixo é um dos grandes culpados desse desastre, e se a coleta de lixo não está sendo eficaz, ela deve ser intensificada. E se jogam lixo na rua, é obrigação do estado ter dado educação suficiente para o povo saber que isso é errado.
Mas o estado não vai fazer isso. Não podemos esperar que um político levante-se da sua confortável poltrona e vá educar o povo sobre o lixo ou comprar bombas de água para evitar as enchentes. E aí vem o título da postage, que em resumo significa: por que não fazemos nada? Vemos nosso povo morrer todos os anos e apenas assistimos, ou, para os mais caridoso, fazemos doações para judar esse povo. Mas o desastre continua e ano que vem vai acontecer de novo. E nós vamos continuar esperando pelos políticos...
Precisamos começar a mudar por nós mesmos. Parar de jogar lixo na rua, já é uma boa iniciativa. Educar alguém sobre isso é ainda melhor. Podemos nós mesmos conscientizar nossos amigos e vizinhos. Podemos nos unir, juntar o dinheiro dos moradores de um quarteirão, por exemplo, e comprarmos lixeiras para a rua. Eu sei que isso é trabalho e obrigação do governo, mas sejamos sinceros, se nós apenas sentarmos e esperarmos, quem vai sofrer com mais uma enchente seremos nós, porque nas mansões dos políticos desastres não acontecem.
Para encerrar, vai aí mais um trecho desse livro, Morte Súbita, que fala exatamente o que eu quero dizer:
"Eles tinham escolhido viver daquele jeito por livre e espontânea vontade, e a aparência da degradação um tanto ameaçadora do local nada mais era do que uma manifestação física de ignorância e indolência daquela gente."
