Posted by : Iury Figueiredo sábado, março 30, 2013

Ontem, enquanto eu acessava o facebook pela simples força do hábito, tive uma surpresa: um amigo veio conversar comigo sobre literatura. Eu conheço sim algumas pessoas que gostam de ler e uma ou duas que escrevem. Mas esse me impressionou com uma poesia.
Sabe, não é qualquer um que escreve poesia. Para mim a poesia é algo tão bem estruturado, tão bem custurado, que eu considero uma das mais belas artes. Poesia com rimas, então, já têm se tornado raras. E ele me mostrou uma das que ele havia escrito e eu adorei. Por isso decidi trazer para cá, onde eu divido com vocês tudo que eu penso. Apresento-lhes: Menino Solitário, a poesia de Italo Jardim.

Menino Solitário

Quantas vezes dormi com a solidão
Em dias de um sol apagado
Notas de uma monótona canção
Que toca em um ritmo descompassado

Vejo as flores morrendo em meu jardim
E nem posso velar o que se perdeu
Antes mesmo do começo já sabia o fim
Não deveria acreditar no que se prometeu

E ele levanta, põe sua mascara
Mostra lá fora que é um tanto feliz
Não sabem enfim o que se passa
Não conhecem o que sua alma diz

Por vezes contou as estrelas
De um céu brilhante e iluminado
Bem sabendo que toda essa beleza
Fazia parte de um cenário abstrato

Momentos que se tornam versos
Histórias que se tornam poesia
Seguindo seu destino perverso
Que privou-lhe eternamente da alegria


Só pra lembrar, galera, seria muito bom se vocês comentassem aqui o que acharam, críticas e elogios. Se não querem fazer isso, curtam o link se gostarem. Isso é muito importante para que o Italo entenda no que precisa melhorar a sua poesia ou estimulá-lo a continuar. São atitudes simples como essas que dão animo a um escritor.

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