Posted by : Iury Figueiredo quarta-feira, maio 01, 2013



Amigos, venho inicialmente pedir que me desculpem por ter faltado texto nesses últimos dias. Eu não esqueci do blog, não se preocupem. Apenas estive muito ocupado esses dias, e passei por um pequeno bloqueio sem conseguir escrever nada de produtivo para vocês. E deixando de lado o tema antigo sobre John Lennon (vou ficar devendo outros posts dele para vocês), estou trazendo esse texto de um colega meu, meu poeta preferido, Renato Camilo. O texto fala sobre homossexualidade e a forma como a encaramos. Espero que gostem:


O que é homossexual? Uma pessoa que gosta de outra do mesmo sexo, simples a resposta não? Mas agora eu vou fazer outra, quem a sociedade considera como homossexual?


Antes de tudo quero deixar claro que não falarei sobre a polêmica envolvendo Marco Feliciano, casamento entre pessoas do mesmo sexo ou adoção de crianças pelas mesmas, e sim falar sobre um ponto peculiar, o modo que a sociedade como todo trata aqueles que eles acham, ou taxam, como homossexual.  Aqueles que tem um “jeitinho”, que gostam de algo diferente do que os seus semelhantes, o que os que querem ser mais corretos chamam de “tendências homossexuais”. Mas afinal o que são essas tendências? Normalmente ou a pessoa é ou não é, não existe como gostar de meio homem e meia mulher (ou especificamente de hermafroditas) a não ser que seja um novo gênero sexual que eu ainda não conheça. Cresci num meio em que homem que é homem tem que ter o cabelo curto, não escutar certo tipo de música (ou uma música especifica), não usa determinada cor, não age de tal jeito... Ora, por que dois dedos de cabelo a mais ou sentar de um jeito diferente deixa alguém menos homem? Ou dois dedos a menos e vestir alguma roupa mais larga deixa alguém menos mulher? As pessoas que fazem esses julgamentos sempre vem com a mesma justificativa: “Todos que eu conheço que fazem isso são gays”, e por acaso tais pessoas conhecem todos no mundo que fazem tal coisa? 


Alguns dos que são taxados pela sociedade se sentem tão sufocados que aceitam o que ela impõe e como isso gera um conflito em sua mente (Por ela saber que não é, porém suas atitudes e seus gostos perante a comunidade a fazem ser segundo os mesmos) eles acabam abdicando do que gostam ou continuam fazendo escondidos, envergonhados como se estivessem cometendo um crime. Não espero com esse texto mudar os “princípios” de uma sociedade de séculos, mas sim deixar a reflexão, pois a acho muito interessante.
 

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